ASSEMBLEIA DOS BISPOS: “O Igrejas Irmãs é ação de sensibilidade com as dioceses que mais precisam”, diz dom Odelir


“O Igrejas Irmãs é ação de sensibilidade com as dioceses que mais precisam”, diz dom Odelir


Durante entrevista coletiva, nesta sexta-feira (13), no terceiro dia da 56ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil (CNBB), o bispo de Chapecó e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária, dom Odelir José Magri, falou à imprensa sobre o projeto ‘Igrejas Irmãs’ e a ‘Ação Missionária’ da Igreja no Brasil. Segundo o bispo, as realidades das dioceses brasileiras são muito diferentes, sobretudo as da regiões da amazônia e nordeste que sofrem por falta de recursos materiais e humanos fazendo necessária uma maior ação da Igreja.


“O projeto Igrejas Irmãs é uma ação de sensibilidade com as dioceses que mais precisam de ajuda. Essa é uma iniciativa que a Igreja traz no coração, pois ela é por natureza missionária. Na atualidade o projeto Igrejas Irmãs ganha novas dimensões a partir da necessidade de retomar o esforço da solidariedade e comunhão”, relatou dom Odelir. O bispo declarou ainda que “a experiência do projeto se alargou além da cooperação entre as dioceses brasileiras. Outros países como Moçambique, Guiné-Bissau, Costa do Marfim e Haiti também recebem essa colaboração”.


Histórico – O projeto Igrejas Irmãs surgiu em 1972 quando a CNBB passou a refletir as dificuldades relatadas por alguns bispos e mais de 40 dioceses se propuseram a ajudar mais de perto essas realidades. No início, o projeto focava as igrejas da amazônia e nordeste que apresentavam necessidades mais desafiadoras. Quinze anos após o lançamento da iniciativa, mais de 100 dioceses do Brasil eram atendidas pela iniciativa recebendo padres, religiosos e leigos.


Em novembro 2016, por uma solicitação da CNBB, foi realizado um encontro em Belém (PA), com mais cem participantes, para avaliar a caminhada do projeto que ultrapassava 40 anos de atividades. O encontro também foi um espaço para renovar o espírito missionário do projeto que ainda hoje continua urgente.


Por Franklin Machado