Diretrizes Gerais 2015-2019


A partir do dia 18 de maio o Documento 102 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) “Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil – para o próximo quadriênio 2015-2019” está disponível nas Edições da CNBB. Este texto foi aprovado no dia 18 de abril de 2015 pelos bispos na 53ª Assembleia Geral, em Aparecida-SP. Como nas outras diretrizes este documento apresenta as orientações pastorais atualizadas, incluindo conteúdo  da Exortação Apostólica “EvangeliiGaudium” do Papa Francisco. Este valioso livro de 76 páginas auxiliará no processo de planejamento pastoral do Secretariado Geral da CNBB, das dioceses, paróquias, movimentos e iniciativas da vida consagrada. A Igreja quer, com estas diretrizes, continuar fortalecendo sua ação evangelizadora, através da ação pastoral marcada por um renovado empenho missionário.


Documento da CNBB número 102 é basicamente dividido em quatro capítulos. O primeiro apresenta a reflexão “A partir de Jesus Cristo”. Este capítulo destaca as atitudes fundamentais do discípulo missionário. O segundo capítulo tem excelentes textos abordando o contexto atual: mudança de época e os riscos e consequências de uma mudança de época. O terceiro capítulo aborda as cinco urgências na Ação Evangelizadora. Segundo Dom Leonardo Ulrich Steiner, Secretário Geral da CNBB, “As urgências continuam a nos interpelar. Elas nasceram da missionariedade do Documento de Aparecida e da força da Palavra de Deus meditada no “Verbum Domini”.Aliás, o Papa Francisco comunicou que as urgências devem tornar-se prioridade na ação evangelizadora da Igreja no Brasil. O quarto capítulo aborda as perspectivas de ação:  a Igreja em estado permanente de missão; casa da iniciação à vida cristã; lugar de animação bíblica da vida e da pastoral; comunidade de comunidades e o serviço da vida plena para todos”. O documento tem um anexo em que são dadas “indicações de operacionalização, com caminhos para que as urgências forem colocadas em prática”. Na conclusão do livro das Diretrizes Gerais nos lembram de que “Planejar a pastoral não é um processo meramente técnico. É uma ação carregada de sentido espiritual”, e citando a Exortação Apostólica EvangeliiGaudiumafirma que são necessários evangelizadores “que se abrem sem medo à ação do Espírito Santo”.