Em Crato, a Igreja que possui Adoração Perpétua (Santuário Eucarístico Diocesano) é a mesma que tem São Vicente Ferrer como patrono e que reuniu centenas de fiéis na noite deste domingo, dia 7 de abril, na celebração de encerramento do tríduo festivo, presidida por dom Gilberto Pastana e concelebrada pelo monsenhor Bosco Esmeraldo.
Mesmo tendo sido extinguido o título de paróquia, devido a elevação à Santuário Diocesano em 2010, os fiéis continuaram fervorosos na devoção a São Vicente Ferrer celebrada, nesta região, desde a década de quarenta. Isso foi bem demonstrado na abertura da celebração, quando a imagem do santo foi levada até o altar, enquanto era entoado o hino do padroeiro.
De acordo com o monsenhor Bosco, o fervor demonstrado na celebração foi vivenciado em todas as noites do tríduo. “Mesmo com a elevação a Santuário, São Vicente ficou como padroeiro da Igreja, por isso todo ano celebramos o tríduo que é sempre participativo como foi este ano, em todas as noites”, falou.
Na homilia, além de refletir sobre a liturgia do dia e os últimos passos do tempo quaresmal como uma oportunidade para se viver uma vida nova, dom Gilberto ainda falou do exemplo de São Vicente, que trabalhou em busca da verdade. “São Vicente, em sua época, foi um grande pregador da verdade. Ele viveu em uma época difícil, mas não aceitou a divisão, buscou a verdade. Ele reconheceu, buscou a unidade, foi missionário da unidade, não provocou nem acentuou a divisão, mas mostrou que é possível, reconhecendo os erros e falhas, buscar a verdade. Trabalhemos sempre pela salvação e renovação das pessoas. O passado fica para traz. O importante é caminhar para frente, a meta, a graça em Cristo Jesus para celebrarmos a pascoa da ressurreição de Cristo”, disse.
As celebrações do tríduo este ano foram ainda mais especiais por acontecerem no ano em que a Igreja celebra os 600 anos de falecimento de São Vicente, vivenciado na última sexta- feira (05), data que teve início, em Crato, o tríduo festivo.
Por: Jornalista Patrícia Silva- MTE 38158/CE
