Organismos do povo de Deus se encontram em sua 9ª Assembleia Nacional, em Aparecia (SP)


Organismos do povo de Deus se encontram em sua 9ª Assembleia Nacional, em Aparecia (SP)


Esta é a 9ª Assembleia Nacional dos Organismos do Povo de Deus acontece como celebração e culminância do Ano Nacional do Laicato e tem como tema “A Sinodalidade da Igreja e o Protagonismo dos Cristãos Leigos e Leigas”. A Carta Convite, assinada pelos/as presidentes dos Organismos, afirma: “Todo o Corpo Eclesial estará refletindo e celebrando a presença e organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil. (cf. 1Cor 12, 26)”. Agradeçamos a Deus pela “Igreja, Corpo de Cristo na história, Povo de Deus peregrino e evangelizador.” (Doc 105, n. 102).


De acordo com o documento nº 105 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB): “as Assembleias Nacionais dos Organismos do Povo de Deus (ANOPD) vêm sendo realizadas desde 1991 e reúnem os dirigentes da CNBB, da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), da Comissão Nacional dos Presbíteros (CNP), da Comissão Nacional dos Diáconos (CND), da Conferência Nacional dos Institutos Seculares (CNIS) e do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB). Falando sobre a ‘necessidade e a beleza de caminhar juntos’, o Papa Francisco afirma: ‘O caminho da sinodalidade é precisamente o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio’” (Doc. 105, n. 274 ‘c’).


Para o assessor da Comissão Episcopal para o Laicato, Laudelino Augusto dos Santos, os chamados “organismos de comunhão e missão”, articulam, organizam e representam os membros do Povo de Deus segundo a identidade, vocação e ministérios que assumem (cristãos leigos e leigas, consagrados nos Institutos Seculares, religiosos e religiosas, diáconos, presbíteros e bispos).


“Todos os estados de vida, tanto no seu conjunto como cada um deles em relação com os outros, estão a serviço do crescimento da Igreja, são modalidades diferentes que profundamente se unem no ‘mistério de comunhão’ da Igreja e que dinamicamente se coordenam na sua única missão” (CfL, n. 55).


As Diretrizes Gerais apontam: “faz-se necessário promover a diversidade ministerial, na qual todos, trabalhando em comunhão, manifestam a única Igreja de Cristo, sejam eles leigos, leigas, ministros ordenados, consagrados e consagradas” (Doc. 102, n. 107). Laudelino lembra que existem, também, os “organismos de participação”, como os conselhos pastorais paroquiais e diocesanos, os conselhos de assuntos econômicos, conselhos missionários e outros. (cf. EG, n.31; Doc 100, n.290).