Seminário de Missiologia: missão ad gentes é movimento de ir ao encontro do outro


Seminário de Missiologia: missão ad gentes é movimento de ir ao encontro do outro


“A missão ad gentes é o movimento que deve ir ao encontro do outro, não para catequizar nem como um objeto de conversão, mas simplesmente para encontrá-lo e ele encontrar a nós”, destacou o padre xaveriano Estevão Raschietti, um dos assessores do Seminário de Missiologia que acontece nesta semana em Brasília.


Padre Estevão apresentou na terça o tema “Missão ad gentes e o processo de colonização e de descolonização”. Segundo o assessor, os missionários são aqueles que tomam a iniciativa para ir ao encontro.


O evento, que ocorre no Centro Cultural Missionário, em Brasília, é promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e a Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com o tema “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”, o mesmo do Mês Missionário Extraordinário (MME), marcado para outubro deste ano


O evento reúne especialistas, mestres e doutores em Missiologia, que fazem aprofundamento da reflexão sobre a missão, com uma ênfase especial sobre a missão ad gentes, em sintonia com a temática do MME.


Neste ano, as várias atividades da Comissão para a Ação Missionária da CNBB têm acolhido as inspirações do Papa Francisco e mantido sintonia com a proposta do itinerário oferecida pela CNBB para o Mês Missionário Extraordinário.


Segundo o bispo de Chapecó e presidente da Comissão para a Ação Missionária da CNBB, dom Odelir José Magri, a programação foi incluída num contexto da convocação do Papa Francisco para o Mês Missionário Extraordinário, com o objetivo de aprofundar o estudo da missão ad gentes.


“Os quase 40 missiólogos e missiólogas aqui presentes são multiplicadores dos processos regionais de formação missionária. Temos muitos pedidos de assessoria para encontros diocesanos, e poderemos contar com esses missiólogos para colaborar com a missão nos nossos 18 regionais pelo Brasil”, lembrou Dom Odelir.


 


Com informações e fotos das Pontifícias Obras Missionárias