Mais de 100 pessoas, delegados das 11 dioceses do regional Nordeste 5, participaram da primeira atividade territorial em preparação para o Sínodo para a Amazônia, em São Luís/MA, no Oásis – Casa de Oração, no último final de semana. O seminário faz parte das escutas (18 ao todo) que serão realizadas em toda a Pan-Amazônia em que os serão registradas as vozes e a visão de mundo dos povos do bioma para a construção da Assembleia Sinodal.
Participaram da atividade lideranças diocesanas de pastorais, representantes de comunidades indígenas, quilombolas, camponeses, pescadores, atingidos por mineradoras, quebradeiras de coco, leigos, religiosos, sacerdotes, bispo, pastorais sociais e organismos parceiros, como o Conselho Indigenista Missionário/CIMI e a Comissão Pastoral da Terra/CPT.
Foram quase três dias de encontro com formação, debates, escutas e muito diálogo. O grupo reunido no Maranhão, com assessoria da REPAM, pode conhecer e estudar o Documento Preparatório e responder ao questionário presente no material. As respostas serão enviadas à equipe de sistematização que, com as demais recolhidas ao longo dos próximos meses, farão parte da síntese que comporá o Documento de Trabalho dos membros do Sínodo.
O grupo foi acolhido por Dom Vandeci Santos Mendes, bispo de Brejo, que esteve presente durante quase toda a atividade. Para o bispo, a Assembleia Territorial e todo o movimento de preparação para o Sínodo ajuda a despertar uma Igreja comprometida, que escuta e é profética e procura ser missionária em meio às comunidades tradicionais e todos os povos. “É de grande importância para nos animar e nos fortalecer nessa caminhada como discípulos e discípulas de Jesus Cristo”, afirmou Dom Valdeci.
Na tarde de sexta-feira, primeiro dia de encontro, com muita mística e espiritualidade, o grupo foi convidado a entrar no clima do seminário. Elisângela Barbosa, coordenadora de articulação da REPAM-Brasil, e Romina Gallegos, articuladora da REPAM, apresentaram a proposta do Sínodo para a Amazônia das atividades territoriais e escutas dos povos. Segundo Romina as fronteiras na Pan-Amazônia são apenas geográficas. “Estamos intimamente interligados, todos fazemos parte da mesma Pan-Amazônia, dessa riqueza do planeta, e precisamos estar cada vez mais unidos em favor dessa nossa casa comum e o Sínodo é uma grande oportunidade para tomarmos consciência disso e nos mobilizarmos ”, afirmou a articuladora da REPAM.
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Com colaboração de Paulo Martins/Assessoria de Comunicação Repam