Carta aos Comunicadores: setores comunicativos da Igreja no Brasil divulgam carta

Setores comunicativos da Igreja no Brasil que organizaram a Semana da Comunicação divulgaram uma carta aos comunicadores como resposta à proposta do Papa Francisco para o 56º Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado no último domingo, 29 de maio. Assinam o documento, os Jovens Conectados (Equipe de Comunicação da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB), o Ministério de Comunicação Social da Renovação Carismática Católica, a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), a Comissão de Comunicação do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), Signis Brasil, Pascom Brasil, Assessoria de Comunicação e Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB.

No texto, é destacada a importância da data celebrada anualmente como um “presente do Concílio Vaticano II, por meio do decreto Inter Mirifica, a toda a Igreja, especialmente a nós comunicadoras e comunicadores nas mais diversas frentes de trabalho.”  A partir da proposta do Papa Francisco, que é “escutar com o ouvido do coração”, os articuladores da Semana da Comunicação assumiram três compromissos:

1. CULTIVAR A ESCUTA ATENTA

Queremos ouvir com o ouvido do coração, de forma atenta, sensível e crítica as “eternas questões do homem que testemunham o seu desejo de transcendência e o anseio por formas de vida autêntica, digna de ser vivida” (Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil, n. 187). Porque como diz o Papa Francisco: “a escuta é o primeiro e indispensável ingrediente do diálogo e da boa comunicação”.

2. NA SINODALIDADE

Queremos contribuir de forma sinodal para “construir uma Igreja sinfônica, na qual cada um é capaz de cantar com a própria voz, acolhendo como dom as dos outros, para manifestar a harmonia do conjunto que o Espírito Santo compõe”, como nos ensina o Papa Francisco.

3. NA POLÍTICA

Queremos ouvir, neste ano de eleições, as propostas dos candidatos de modo que nossos sentidos despertem para o voto consciente e comprometido, na certeza de que a política “é uma das formas mais preciosas da caridade, porque busca o bem comum” (Evangelii Gaudium, n. 205).

Confira a íntegra do texto.