DISLEXIA E BULLYING


                                                                                                                                                     


Entre 5% e 17% da população mundial sofrem a dislexia. A informação é fruto de pesquisas científicas realizadas em vários países e está disponível no site da Associação Brasileira de Dislexia (cf. www.dislexia.org.br).  A dislexia é um distúrbio neurobiológico caracterizado por dificuldades no processo de aprendizagem nas áreas da leitura, escrita e soletração. “Quando as crianças começam apresentar essas dificuldades, são consideradas desmotivadas, desinteressadas, burros, porque existe uma dificuldade em aprender a ler e escrever”. O que é sério em relação à este problema, cujo diagnóstico ainda é de difícil acesso à população, é que às vezes,  contribui à evasão escolar com a prática da exclusão social na escola, através do Bullying.


Bullying é a prática intencional repetitiva de violências verbais (apelidos, piadas etc.), físicas (tapas, chutes e empurrões etc.), ou psicológicas (humilhações raciais, difamatórias, ou agressões morais etc.) de um grupo de alunos contra uma única vítima ou um pequeno grupo de vítimas. É ocasionado pelos atrasos da criança na locomoção, na aquisição da linguagem, na habilidade para segurar a colher e comer sozinho, em fazer o laço no cadarço do sapato e pegar e chutar a bola etc. A criança disléxica possui inteligência normal ou até acima do normal, mas tem dificuldades na aprendizagem das letras, símbolos gráficos e números, com percepção e memória, e com análise visual. A dificuldade mais observável está na área da leitura e da escrita. Devido essas dificuldades, infelizmente, a criança sofre de Bullying através das coleguinhas. (cf. A enciclopédia Wikipédia)


O tratamento para dislexia não é medicamentoso, mas é feito através de um profissional credenciado na área de psicopedagogia ou de fonoaudiologia. O diagnóstico exige os seguintes procedimentos: a) Relatório Escolar; b) História Clínica (dificuldades de aquisição da leitura, especialmente após os oito ou nove anos e história familiar de distúrbios de linguagem); c) Exame neurológico evolutivo (atenção; percepção; memória; coordenação e avaliação da escrita e leitura etc.); d) Avaliação da acuidade auditiva e visual; e) Testes psicrométricos para avaliar o potencial cognitivo; f) Avaliação lingüística; g) Avaliação do processamento auditivo; e h) Questionários de comportamentos. Estas dificuldades rebaixam a autoestima dos disléxicos que são considerados pelos colegas como burros, atrasados etc. (Fontes: Site da ABD, Pesquisa da psicóloga Marcia Barreira e estudos de Daniele Simões e Marilene Proença in: Santuário de Aparecida, 4 a 10 de junho de 2011, páginas 1, 2, 8 e 9, e Wikipédia).