Cidade do Vaticano

No dia de ontem (17/10) os jovens latino-americanos vivenciaram um momento marcante no Sínodo. Entregaram ao Papa Francisco a Cruz da Pastoral Juvenil Latino-americana. Para falar sobre a Cruz e a Carta dos Jovens Latino-americanos ao Papa, o jovem Lucas Galhardo da Pastoral Juvenil da CNBB, fala ao Vatican News.

“Primeiramente – explica Lucas – a cruz representa o símbolo da Pastoral Juvenil, que é a integração das pastorais juvenis da América Latina e Caribe. A Pastoral une os jovens através de encontros, documentos, subsídios a nível latino-americano, tendo como símbolo principal a cruz”.

As cores da Cruz 

Em seguida Lucas descreve a particularidade das cores da cruz entregue ao Papa: “A cruz da Pastoral Juvenil Latino-americana, tem as cores que representam cada região dentro da Pastoral: verde, representa a Região do México e América Central; amarelo-laranja, representa a região do Caribe, vermelho, a região dos Andes e azul a região do Cone sul (Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai e Argentina) e as cores refletem também os vários ecossistemas da América Latina como as selvas, vulcões, praias e mar.

Ao explicar o motivo da entrega da Cruz ao Papa, Lucas diz: “A cruz é um sinal forte por parte da Igreja da América Latina, através desta cruz especial mostramos nosso desejo de partilhar, de dizer que estamos aqui, que estamos com o Papa”.

Carta de apoio ao Papa Francisco

No mês de setembro os jovens das várias pastorais juvenis ajudaram a escrever uma carta ao Santo Padre, nesta carta os jovens da pastoral juvenil latino-americana declaram que apoiam e rezam pelo Papa.

Lucas explica que os trabalhos partiram do Celam (Conselho Episcopal Latino-Americano), com os grupos regionais de trabalhos formados por um jovem, um assessor e um bispo responsável, desde modo pode-se articular as iniciativas.

“Decidimos escrever esta carta ao Papa em função das polêmicas surgidas nos últimos meses dizendo: “Francisco, estamos aqui”, “escrevemos juntos, como equipe da América Latina. Sabemos que esta iniciativa não foi só nossa, mas também de jovens de várias partes do mundo”.