No dia 22 de outubro de 2018 a Igreja Católica vai celebrar a festa de São João Paulo II, que nasceu no dia 18 de maio de 1929, em Wadowice, na Polônia. Foi batizado com o nome de Karol Wojtyla. Em outubro de 1942, entrou no seminário de Cracóvia clandestinamente, por causa da invasão comunista em seu país, e no 1º. de novembro de 1946, foi ordenado sacerdote. No dia 4 de junho de 1958, o Papa Pio XII nomeou-o Bispo auxiliar de Cracóvia. Tendo em vista sua espiritualidade marcadamente mariana, Karol escolheu como lema episcopal a conhecida expressão “Totus teus”, de São Luis Maria Grignon de Montfort, grande apóstolo da Virgem Maria. A ordenação episcopal de Wojtyla foi em 28 de setembro do mesmo ano. No dia 13 de janeiro de 1964, foi eleito Arcebispo de Cracóvia. Em 26 de junho de 1967, foi criado Cardeal por Paulo VI. Na tarde de 16 de outubro de 1978, depois de oito escrutínios, foi eleito Papa com o nome de João Paulo II. Ele obteve o doutorado em teologia (1948), em Roma, com uma tese sobre o conceito da fé nas obras de São João da Cruz. Foi professor de teologia Moral na Faculdade de Teologia de Lublin. (Fontes: F. Aquino, Canção Nova, e “Santos do Dia”)
O pontificado de São João Paulo II durou mais de 25 anos, um dos mais longos na história da Igreja. Ele escreveu 14 Cartas Encíclicas, 15 Exortações Apostólicas, 11 Constituições Apostólicas e 45 Cartas Apostólicas. Deixou 5 livros; celebrou 147 ritos de Beatificação; e 51 de Canonizações; com um total de 482 Santos. Criou 231 Cardeais; promulgou o novo Código de Direito Canônica Latina e das Igrejas Orientais; publicou o novo Catecismo da Igreja Católica em 1983.
No dia 13 de maio de 1981, na Praça de São Pedro, o Papa João Paulo II sofreu um grave atentado. Escapou com sua vida por um milagre. Esse grave atentado foi atribuído ao KGB russa que o queria matar porque ele foi o principal agente na queda do comunismo em 1989, com a queda do “Muro de Berlin”, libertando inúmeros países como: a Polônia, Checoslováquia, Bulgária, Romênia etc. do jugo comunista de Moscou. João Paulo II, auxiliado pelo Cardeal Joseph Ratzinger, seu sucessor como Bento XVI combateram “a teologia de libertação de cunho marxista que eles acharam desprezou o espiritual e só deu ênfase ao social e político como meios de libertação do povo, assim criando um falso cristianismo”. Esta decisão foi criticada por vários teólogos de peso aqui no Brasil, na Argentina e outros países na América Latina etc. Certamente João Paulo II foi o papa que mais audiências realizaram e que mais visitou os países do mundo na história da Igreja. Fez sua história assumindo os dons que Deus lhe confiou, servindo a Igreja e, por meio dela, todo o povo de Deus. (Fonte principal: Prof. F. Aquino, na Editora Cléofas).